40 dias com o Espírito Santo – Dia 2

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Dia 2 – O Espírito Santo é uma Pessoa

13 de abril de 2018 – Sexta Feira

A SEGUNDA VERDADE mais importante sobre o Espírito Santo é que Ele é uma Pessoa da Triunidade divina. Jesus disse para sermos batizados “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19).  O apóstolo Paulo concluiu uma de suas Cartas com a seguinte benção: “Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês” (2 Co 13:14). O aposto Pedro iniciou sua Primeira Carta com as palavras “escolhidos de acordo com o pré-conhecimento de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para obediência a Jesus Cristo e a aspersão do seu sangue” (1 Pe 1.2 – NVI)

No início do segundo século, Tertuliano (160 d.C- 225 d.C) cunhou um termo em Latim –trinitas, de onde vem a palavra TRINDADE OU triunidade. Ele também se referiu ao Pai, Filho e Espirito Santo como personasA partir do que, a Igreja por sua vez, passou a se referir a Eles como as pessoas da deidade.

[…] A Triunidade é nos dada não para ser plenamente compreendida intelectualmente, mas para ser plenamente crida e vivenciada por nós, tal como é revelada e demostrada na Bíblia.

Por essa razão a Triunidade não é uma palavra para ser explicada, mas simplesmente uma expressão para identificar as Pessoas da deidade. Dito isso, o Pai e o Filho são, cada um, apresentados como Ele. O Espírito Santo também deve ser reconhecido e entendido como Ele.

Jesus Se referiu ao Espírito Santo como “Ele” (Jo 14. 16; 16.7-8) e O apresentou como allon parakletos – que traduzindo literalmente do grego significa “o outro” [allon] que vem para estar ao seu lado [parakletos] por uma só palavra; razão pela qual tem sido traduzida várias vezes como “Consolador”, “Advogado”, “Conselheiro” ou “Ajudador”. Todos esses conceitos, expressos por esses termos, descrevem exatamente o QUE e QUEM Jesus era. Ele era uma Pessoa que veio para estar lado a lado com os dozes discípulos por uns três anos. Os discípulos conheciam Jesus em um nível natural. Sabiam como Ele era em termos humanos. Sabiam qual era a cor de seus olhos, o som de sua voz e vários outros componentes da Sua humanidade. Ele foi fisicamente real para eles durante aqueles três anos. Eles O viram, O ouviram e O tocaram (I Joao 1.1). Jesus era uma pessoa real, física, humana e, como vimos anteriormente, Ele era ao mesmo tempo TOTALMENTE Deus (Fl 2.5-11).

Ainda que invisível para nós o Espírito Santo, de igual forma, tal como Jesus, é uma pessoa real.

Portanto, jamais pense no Espírito Santo como “isto”, uma “coisa”, um “estado mental”, uma “atitude”, uma “sensação” ou uma “influencia”. Ele é uma pessoa e tem características pessoais muito bem definidas. Chame-as de peculiares, excêntricas ou únicas se desejar. O fato é que Ele tem Seus próprios caminhos ou maneiras de Se revelar e agir. […] Ele é o único Espírito Santo que você tem! Ele não irá se ajustar a você. VOCÊ é quem precisa de ajustar a Ele.

O próprio Espírito Santo falou do antigo Israel, que eles não conheciam os “caminhos” de Deus (Hb 3. 7-10). Deus lamentou, porque o próprio povo de Sua Aliança não conhecia os Seus caminhos. Eles deveriam tê-los conhecido, mas não os conheceram. Deus tem Seus próprios “caminhos” e quer que nós os conheçamos. É assim. O mesmo há de ser também em relação á Pessoa do Espírito Santo: Ele quer que conheçamos os Seus caminhos. Como veremos a seguir, o Espírito Santo pode se entristecer, ser apagado, e pode ser blasfemado.

O Espirito Santo também tem alegria. Em Romanos 14.17, o apóstolo Paulo fala sobre “alegria ‘no’ Espírito Santo”; e, também, fala da alegria ‘do’ Espirito Santo em 1 Tessalonicenses 1.6. É Seu própria gozo ou alegria própria dEle, do Seu SER, de Quem Ele é. Essa não é, necessariamente, a alegria que nós sentimos. É o que ele sente em Sua própria identidade. E, ainda assim, às vezes, convida-nos a sentir o que Ele sente. Essa “alegria” se chama “regozijo” conforme vemos em Atos 2.28.

[…] O nível mais alto de alegria que alguém pode experimentar neste planeta é quando nos é permitido experimentar a MESMA alegria do Espírito Santo – sentir o que Ele sente. O apostolo Pedro destacou que seus leitores não haviam visto o próprio Jesus, mas que apesar disso O vivenciaram: “Embora nunca O tenham visto, vocês O amam. E ainda que não O vejam agora, creem Nele e se regozijam com alegria inexprimível e gloriosa”. (1 Pe 1.8 – NVT). Assim, quando a Pessoa do Espírito Santo nos permite sentir Sua Alegria e o Seu gozo, isso é verdadeiramente “inexprimível”.

 

Para ampliar seu estudo e crescimento: Neemias 8.10; João 14:16-21; 1 Coríntios 12.4-6; Efésios 4.4-6; Hebreus 3.7-11; Judas vv 20,21.

 

(Texto Extraído do Livro “40 Dias com o Espírito Santo – Andando Diariamente com o Espírito Santo- Uma jornada para experimentar Sua presença de uma maneira fresca e nova” – R. T. KEDALL)

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