40 DIAS COM O ESPÍRITO SANTO – DIA 26
Por admin
Dia 26 – O Espírito Santo pode ser apagado
07 de maio de 2018; Segunda-Feira
O Espírito Santo é ilustrado ou descrito pelo menos de cinco maneiras, no Novo Testamento – pomba, fogo, óleo, vento e água. A água lava. É dito que nossos corpos são lavados “com água pura” (Hb 10.22). A pomba está relacionada à sensibilidade do Espírito Santo. A pomba é uma ave tímida e sensível. Quando a pomba desceu sobre Jesus e permaneceu sobre Ele (Jo 1.32, 33), significa que Jesus jamais entristeceu o Espírito Santo.
O óleo relaciona-se a algo para o qual a pessoa precisa preparar-se. Também, as “virgens prudentes” levaram óleo em suas vasilhas; as “imprudências ou insensatas” não (Mt 25.3,4). Com respeito à figura do vento, temos o ensino de que O Espírito Santo não pode ser controlado; está fora de nossas mãos. Quando o vento decide soprar, nada o detém. De qualquer forma, há pelo menos três referencias ao vento no Novo Testamento: no Dia de Pentecoste (At 2.2); nas palavras de Jesus a Nicodemos “o vento sopra onde quer” (Jo 3.8); e para a inspiração das Escrituras Sagradas (2 Tm 3.16).
Apagar o Espírito Santo se refere à ideia de fogo – fogo que já está queimando. Você não pode apagar o fogo jogando agua se o fogo não estiver lá. Portanto, o apagar o Espírito pressupõe que o Espírito Santo está em operação, mas que a pessoa pode apagá-Lo. Mas, também, creio ser possível apagar o Espírito Santo antes que Ele tenha oportunidade de operar; talvez como jogar água na madeira, na lenha, antes que ela seja acesa, como mostrarei mais a frente.
Há apenas uma explícita referência quanto ao apagar o Espírito Santo no Novo Testamento: Não apaguem o Espírito” (1 Ts 5.19). “Não apagueis o fulgor do Espírito”; “Não atrapalhem a ação do Espírito Santo”; “Não abafem o Espírito Santo”. Qual é a diferença entre entristecer o ESPÍRITO e apagar o Espírito? (No capítulo anterior, abrimos Efésios 4:30: “Não entristeçam o Espírito Santo de Deus). São duas expressões que, no caso, quase se sobrepõem. Porém, há uma diferença e, provavelmente, é esta: no contexto de Efésios 4:30, entristecemos o Espírito Santo, principalmente por meio de nossos relacionamentos uns com os outros – por exemplo, por julgar os demais e o não perdoar. Apagamos o Espírito, principalmente quando temos preconceitos contra a maneira como o Espírito Santo pode estar manifestando a Si mesmo ou quando não respeitamos a Sua presença. É, geralmente, o medo que está por trás do apagar o Espírito Santo. Mas, também, pode se a autossuficiência, ou presunção. São, geralmente, os cristãos que apagam o Espírito Santo; afinal, as palavras ou mandamento “não apaguem o Espírito” estão dirigidas aos cristãos nascidos de novo, discípulos de Jesus Cristo. Mas você não precisa ser um salvo para apagar o Espírito Santo (no sentido de jogar água ou rejeitar sua ação).
Todos os exemplos que seguem têm em comum o fato de terem apagado do Espírito. Primeiro, os gnósticos. Faziam-se cristãos, mas nunca se converteram e eram uma grande ameaçada á fé cristã. Eles não criam que Jesus Cristo havia vindo em carne (1 Jo 2.19-22). Entravam nas igrejas pela porta dos fundos e implacavelmente apagavam o Espírito se infiltrando na comunidade (Jd v.4). Eram “rochas submersas nas festas de fraternidade que vocês fazem, comendo com vocês de maneira desonrosa” (Jd v.12 -NVI)
Outro inimigo da Igreja eram os judaizantes. Estes eram judeus que professaram a fé como seguidores de Jesus, mas insistiam que todos os gentios fossem circuncidados. Odiavam o apóstolo Paulo e tudo que ele representava na Igreja dos seus dias. Não apenas apagaram o Espírito, mas também quase arruinaram os gálatas. Qualquer um que impõe a Lei Mosaica aos crentes de Jesus, na Nova Aliança, arrisca seriamente apagar o Espírito Santo. Os gálatas, ainda que fossem claramente convertidos, estavam em um terrível cativeiro espiritual. É por isso que o apóstolo Paulo foi inflexível. “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão” (Gl 5.1); Ó gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou? Não foi diante dos seus olhos que Jesus Cristo foi exposto como crucificado? Gostaria de saber apenas uma coisa: foi pela prática da lei que vocês receberam o Espírito, ou pela fé naquilo que ouviram? Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio? (Gl 3.1-3). Pois “…onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade” (2 Co 3.17).
Eram realmente cristãos verdadeiros os que apagavam o Espírito Santo na Igreja de Corinto. Eles se encontravam nas casas para celebrar a Ceia do Senhor. Mas certos cristãos de classe media tomaram o controle. Eles não esperavam pelos membros mais pobres que tinham que trabalhar ate mais tarde e, por essa razão, chegavam depois que haviam terminado a Ceia (1 Co 11.30). Deus julgou esses cristãos de classe média com fraqueza, doença e morte. Ananias e Safira, quando mentiram na presença de Deus, apagaram o Espírito Santo, o que resultou em suas mortes (At 5.1-11).
[…] siga o Espírito Santo, esteja, esteja totalmente aberto a Ele, e você será para sempre agradecido. De qualquer maneira, por favor, NÃO APAGUE o Espírito Santo – nem jogue água sobre a lenha (madeira) para impedir que o fogo seja aceso.
Para ampliar seu estudo e crescimento: Atos 8:18-24; Coríntios 11.17-21, 27 -32; Galatas 3.1-5; Judas versos 4-13
(Texto Extraído do Livro “40 Dias com o Espírito Santo – Andando Diariamente com o Espírito Santo- Uma jornada para experimentar Sua presença de uma maneira fresca e nova” – R. T. KEDALL)
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